Porque é assim, exatamente assim. A noite traz seus tons e o vento bate contra as janelas... o café esquenta o corpo - as vontades não precisam de fogo, elas ardem em chama própria. Os dias rastejam como um réptil faria, e os ponteiros não têm empatia, desconhecem e desarmam o vocabulário; o coração pulsa e a melodia é elétrica, essa é precisa e já não vem junto ao vento. A melodia que embala o café é uma só, e a bebo como faço com o pó dissolvido.
Não sou réptil...
Contudo, rastejo.